Assim como na terra... existe no céu!
Procurei o local de todos os silêncios...
Não precisei de caminhar muito, apenas até a uma praia vizinha...
O sol encaminhava-se lentamente para o seu leito...
A areia fina estava morna ainda, como se de um leito se tratasse, acabado de ser deixado...
Ao fechar olhos, acabado de me sentar... inspirei profundamente, capaz de me preencher com todo aquele mar, com todo aquele céu...
Ao fim de dez inspirações, algo em nós se modifica... é assim como arejar um qualquer quarto fechado há muito... e o mofo começa a sair...
Depois, é seguir o rumo pausado, de um tempo que quase pára... e buscar o nada, o vazio... nesse estádio nada nos consegue apoquentar... o relaxamento é total... não há guerra, nem paz... a contradição não mora ali...
É no vazio, que se podem desenhar, então, as novas formas... ali é possível redesenhar o destino...
Em verdadeira comunhão espiritual, partilhar... a terra... e o céu!
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