BRINCALHÕES...

Não disseram mais nada...

do outro lado, nem um murmurio...

Já passaram horas,

já bateram pelo menos três pessoas,

aflitas...senti.

Espero, eu e a mosca,

já lhe perguntei se conheceu O'Neal...

nem a virilha... parece-me inocente.

… deve ser o recanto dos indefinidos...

escuta... parece que soam trombetas...

enfim alguém para me salvar!

Passaram meses... e à mosca

não lhe apetece falar...

está de volta de um pedaço de pão

há dias...

… por fim alguém que fala...

• Aqui está um e uma mosca... para cima?!... ou para o fogo?!

• Não!... voltam os dois para baixo!... só para chatear!

• Espera, mas troca-lhes as identidades!

• O circo tem de continuar...

O ABISMO... LIBERTAR-TE-Á!

" Como é refrescante o relincho de um burro...

quando aliviam de toda a carga. "

Ditado Zen

... Viemos para evoluir... para seguir em frente... ou não... 

... o próximo estádio... é já ali!

Todos temos um Karma... viemos para aprender a ultrapassa-lo... viemos para enfrentar

o n/ eu menor...

Fugir, renegar... é um passo atrás... o medo o n/ maior inimigo!

O caminho é soberano... as pedras são ensinamentos... não é na meta que está a vitoria! 

Quando chegar o momento lançar-nos-emos... no vazio ganharemos forma... 

uma nova alma ascenderá... e a gota de orvalho, o grão de areia... conterão a n/ história!

A quem sentir que percorre, de novo, este espaço, que se prostre, em reverência, pois ao ter

consciência de existir... prossegue um rumo à milénios iniciado!... o próximo abismo, é somente

mais uma porta que se abrirá! 

ONDE HÁ HUMANOS... ENCONTRAMOS MOSCAS E BUDAS...

É uma arte, conviver no dia-a-dia com tantas diferenças...

chamo-lhes diferenças quando se calhar, outros preferirão

outros adjectivos... assim, poupo-me a algum julgamento,

menos certo, e que além de poder ser castrador, para o

outro, poderá impedir-me, a mim, de me colocar a caminho

de descobrir a verdade, que habita em todos nós!

Quem julga, desobedece... à única lei.

Quem priva, de coração aberto, descobre, um sentido no acto

do outro, qual  a sua natureza e herança... " Há prisões ás quais

nunca escapamos... basta nascer. "

As vidas... foram... são... serão!

O facto de se compreender, o outro, ajuda a perceber o trilho

do mundo... aquele que o vento sopra, para esconder... e o sol doira,

para que o descubra, quem assuma o risco de se dar!

O maravilhoso, estará sempre, em observar estarrecido, a mosca 

que cumpre o seu papel... mesmo que sobre a carne podre...

e meditar como Sidartha, no trabalho desta, em prol... do equlibrio!

  

DESIGNIOS...

" É bom ter um fim para a viagem;

mas, no fim, é a viagem que conta! "

... percorri vales sem fim, a onde  vinham  desmaiar

montanhas abruptas... caminhei pelo seu chão, mais

uma vez descalço... ( é a dor que acaba por nos fazer

sentir a realidade, quando o sonho vem tomar conta... );

... passaram pássaros por mim, que recuavam, e me 

trouxeram novas do comandante,  - algures mais à frente 

lutava com todas as suas forças, para banir o medo... -

fiquei feliz...

No meu caminho, não deixei de observar as sombras,

que a espaços, não me deixaram esquecer, que há lugar

para os escolhos, também... o seu valor está em aumentar

o prazer, dos magnificentes momentos com que esta vida

nos presenteia.

ACHAM QUE MUDARIAMOS O MUNDO ?...

Se iniciássemos uma corrente...

a corrente do bem...

Eu comprometo-me a ajudar 3 pessoas que necessitem...

uma ajuda que mude uma vida...

e cada um dos que ler esta publicação fará o mesmo...

até onde podemos chegar... daremos a volta ao mundo?...

por certo chegaremos ao céu!

Arriscam?

 

MODUS VIVENDI

 

1 - Na confusão... procura simplicidade.

2 - Na discórdia... procura harmonia.

3 - No meio da dificuldade... reside a oportunidade.

A. Einstein

O AMANHÃ QUE TEIMA EM NÃO CHEGAR...

Dormem inseguras
as pedras da calçada...
rugem leões indistintos,
que vagueiam pela madrugada...
ao largo barcos impossíveis miram o cais...

as velas o que sussurram ao vento,
fazem cair a lágrima que vagueia
no olho da sereia...
à onda que se escapa e trás desmaiada
uma espuma sem brilho,
grita o velho do mar... porque raio
te pari eu ó arrasto se não me trazes pão!?...


Vejo luzes mais a norte,
mas não distingo
se mão amiga trás a vela...
Corro e pergunto à ceifeira,
que namora ás escondidas o trigo,
ao orvalho meio tardio...
se quem vem, virá por bem...


Um orgasmo já sem cor e depois um sei lá...
rompe o negrume daquele céu...
como se mais nada restasse
se não o mecanismo incessante
de um breu a seguir ao outro... sem sal, sem mel...


Deixo-os amando o nada, percebi-os...
quem vier, que feche a porta...


mais vale o dia, que ás claras namora nos umbrais...
a noite já não é de fiar, range entre dentes,
milhões de solidões, que acabam sendo fatais!


Vale à memória, o espelho de água que reflecte a lua...
vale aos amantes, uma noite escrita nas páginas
de um livro qualquer...


Por mim,
prefiro ser pássaro, e voar rasante
pelos salões do tempo, lançando no espaço
um grito estridente, não sei se de admiração...
ou de dor pungente.


Espero intermitente... o amanhã...

A fantastica Lei da Causa e Efeito...

Uma Borboleta bate as asas em Singapura...

e provoca um furacão nas Caraíbas.